Digitalização - em construção
Primeiro a escrita, depois a tecnologia do papel e do livro. A Preservação transcende a realidade física do objeto, sendo a informação contida de superior interesse e valor.
O Conservador Restaurador presa sempre manter a unidade física potencial do objeto e seguindo a norma de investir em vários formatos é sempre mais seguro do que um só, a Digitalização é, adjuvada às novas tecnologias e a internet, uma ferramenta de democratização do acesso à informação, que em última instância minimiza a manipulação do original.
Existem atualmente diversas soluções no mercado, como por exemplo:
- Captação da imagem por varrimento, ou scan - as imagens são capturadas pelo deslocamento de um sensor que ilumina e capta a imagem. As desvantagens são: o aquecimento da superfície do papel que pode acelerar a sua degradação; a abertura excessiva de livros contra o vidro do equipamento que pode comprometer gravemente a encadernação; e a manipulação difícil de livros de grandes dimensões e pesados é potenciador de acidentes; é uma solução morosa já que para passar um fólio é necessário levantar o livro, voltar página e voltar a colocar no equipamento;
- Captação de imagem com recurso a câmara fotográfica - este método é mais recente e rápido (a câmara é colocada acima do documento e para mudar de fólio basta desfolhar o livro); a iluminação é colocada nas laterais a 45º da câmara e longe do documento, minimizando o aquecimento da superfície do papel.
As imagens captadas são armazenadas em formato .TIFF e .JPEG em discos rígidos externos e guardadas em depósito com as condições ambientais controladas (não devido a pragas mas sim por questões de segurança).
Jani Santos